Da (im)possibilidade de se delimitar o conceito de moralidade no âmbito do STF e do STJ

breves comentários

  • Alexandre De Castro Coura Faculdade de Direito de Vitória
  • Maira Ramos Cerqueira Faculdade de Direito de Vitória
Palavras-chave: Moralidade, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça

Resumo

Analisar-se-á neste artigo se é possível delimitar um conceito de moralidade no âmbito do Supremo Tribunal Federal e no âmbito do Superior Tribunal de Justiça. Primeiramente, expõe-se, sucintamente, a relação entre direito e moral. Em seguida, serão analisados julgados do STF e do STJ para verificar se é possível se delimitar um conceito de moralidade.

Biografia do Autor

Alexandre De Castro Coura, Faculdade de Direito de Vitória

Doutor e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Realizou Pós-Doutorado como visiting scholar na American University Washington College of Law e visiting foreign judicial fellow no Centro Judiciário Federal em Washington D.C. Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado e Doutorado – da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Promotor de Justiça no Estado do Espírito Santo. Desenvolve e orienta pesquisas relacionadas a direitos e garantias fundamentais, hermenêutica jurídica e jurisdição constitucional. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5164681013190401.

Maira Ramos Cerqueira, Faculdade de Direito de Vitória

Doutoranda em Direitos e Garantias Fundamentais na Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Mestre em Direito Processual pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Advogada. Desenvolve pesquisas relacionadas a direitos e garantias fundamentais, hermenêutica jurídica e jurisdição constitucional. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9548076631373415. E-mail: maira-cerqueira@hotmail.com

Referências

ALEXY, Robert. Conceito e validade do direito. Tradução de Gercélia Batista de Oliveira Mendes. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

ALEXY, Robert. El concepto y la validez del derecho. Barcelona: Gedisa, 1994.

ALVES, Rogério Pacheco; GARCIA Emerson. Improbidade Administrativa. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

ATIENZA, Manuel. Tras la justicia: una introducción al derecho y al razonamiento jurídico. Barcelona: Editorial Ariel, 2006.

ATIENZA, Manuel. El sentido del derecho. Barcelona: Editorial Ariel, 2012.

BARROSO, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro: exposição, sistemática da doutrina e análise crítica da jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2012.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32. ed. São Paulo: Gen/ Atlas, 2018.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Improbidade Administrativa: Prescrição e Outros Prazos Extintivos. 2. ed. São Paulo: Gen/Atlas, 2016.

CARVALHO NETO, Menelick de. A hermenêutica constitucional e os desafios postos aos direitos fundamentais. In: SAMPAIO, José Adércio Leite. (Coord.). Jurisdição constitucional e direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

COURA, Alexandre de Castro. Hermenêutica jurídica e jurisdição (In) Constitucional: Para uma análise de crítica da “Jurisprudência de valores” à luz da Teoria discursiva de Habermas. Belo Horizonte: Mandamentos, 2009.

BRASIL. Lei no 8.429/1992. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8429.htm. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE no405386/RJ, Brasília, DF. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=630000. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 4169/RR, Brasília, DF. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=748604546. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. MS 24020/DF, Brasília, DF. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=2174134. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgRG nos EDcl no AREsp 794509/TO, Brasília, DF. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?processo=794509&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO&p=true. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgInt no AREsp 1252908/SP, Brasília, DF. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?processo=1252908&&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO&p=true. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. MS 13948/DF, Brasília, DF. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?processo=13948&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO&p=true. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRASIL. Tribunal Regional Federal da 2a Região. Ação Popular no 001786-77.2018.4.02.5102,Rio de Janeiro/RJ. Disponível em: http://procweb.jfrj.jus.br/portal/consulta/resconsproc.asp. Acesso em: 05 dez. 2018.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução de Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FREITAS FILHO, Roberto; LIMA, Thalita Moraes. Metodologia de análise de decisões. In: Congresso Nacional do CONPEDI, 2010, Fortaleza. Anais XIX Congresso Nacional do CONPEDI. Fortaleza, 2010, p. 5238-5247.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. 2. ed. Tradução de: Flavio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, 1. v.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Coimbra: Atlântida, 2000.

KAUFMANN, Arthur. Derecho, moral e historicidad. Madrid: Marcial Pons, 2000.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1993.

MACEDO, Magda Helena Soares. Manual de metodologia da pesquisa jurídica. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001.

MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade Administrativa. São Paulo: Saraiva: 2001.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia S. Manual de metodologia da pesquisa no direito. 2. ed., rev. São Paulo: Saraiva, 2004.

MOREIRA, Nelson Camatta. Fundamentos de uma Teoria da Constituição Dirigente. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010.

PALMA, Juliana Bonacorsi; FEFERBAUM, Marina; PINHEIRO, Victor Marcel. Meu trabalho precisa de jurisprudência? Como posso utilizá-la? In: QUEIROS, Rafael Mafei Rabelo; FEFERBAUM, Marina (Coord.). Metodologia jurídica: um roteiro prático para trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 140-173.

REALE JR., Miguel. Lições preliminares de Direito. 29. ed., ajustada ao novo Código Civil. 6. tiragem. São Paulo: Saraiva, 2003.

ROSS, Alf. Direito e justiça. Tradução de Edson Bini. Bauru: Edipro, 2000.

SÁ, Raydenwerbet Nonato Ferreira. Direito e moral: as principais distinções. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14543. Acesso em: 05 dez. 2018.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo. Cortez, 2002.

SILVA, Virgílio Afonso da. Princípios e Regras: mitos e equívocos a cerca de uma distinção. Revista latino-americana de estudos constitucionais. 2003, p. 607-630.

TORRES, Ronny Charles L. de; HOLANDA JR., André Jackson de. Especiais para concursos – Improbidade Administrativa. 3. ed. V. 23. Salvador: Juspodvim, 2017.
Publicado
2021-12-03
Seção
DOUTRINAS