O PARADIGMA DO CAMPO NA FILOSOFIA DE HANNAH ARENDT E GIORGIO AGAMBEN:

UMA ANÁLISE A PARTIR DO “ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA”, DE JOSÉ SARAMAGO

  • Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth
  • Humberto Acacio Trez Seadi UNIJUÍ

Resumo

O artigo analisa a obra de José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira, sob a perspectiva do pensamento de Hannah Arendt e Giorgio Agamben, a fim de estabelecer parâmetros comparativos entre a perspectiva ficcional e o pensamento filosófico-político dos dois autores citados. Busca responder ao seguinte problema: o livro Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, publicado em 1995, aporta elementos ficcionais que podem ser utilizados como referência para a compreensão de algumas categorias filosóficas da obra de Hannah Arendt e Giorgio Agamben, tais como o totalitarismo, a produção de cadáveres vivos, o estado de exceção e o campo? O método empregado na investigação é o qualitativo, com técnica de pesquisa bibliográfica.

Biografia do Autor

Humberto Acacio Trez Seadi, UNIJUÍ

Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria

Doutorando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UNIJUI/RS

Professor no Curso de Direito da Faculdade CNEC – Santo Ângelo

Procurador Federal/AGU

Publicado
2021-12-03
Seção
DOUTRINAS